sábado, 13 de novembro de 2010

Trilha Sonora

Essa semana assistir a um filme* tão inocente e tão intenso que me trouxe inspiração para escrever, ao ouvir sua trilha sonora, me sobreveio desejos e emoções que me fizeram dançar.
Dançar com os pés firmados no chão, com o pensamento nos ares.
Dançar em pensamentos e com os olhos fechados.
Dançar ao escrever essas palavras.

Emoções e emoções despertaram em mim, parece que não posso calar meu pensamentos, minha felicidade, que pulsa e impulsiona suspiros, sorrisos, anseios, desejos, alegria, sonhos...
É tão profundo que chego a sonhar acordada, meu coração já não mais sabe o que sentir.
Não sei se choro ou se deixo meu sorriso aflorar.
Som da vida, existência precedente. Ação momentanêa e impulsionante de sentido.
Exagero e mistura de sentimetos que não cessam, se desdobram e desaparecem para dar lugar a nostalgia de tê-los sentido.
Nunca imaginei que seria tão tocada por uma trilha sonora.
Talvez essa seja a trilha da minha existência, o meu grito por liberdade e vida;
O meu prazer em sonhar além de mim e dos meus;
O querer ser de todos e ainda assim faltar alguém;
O meu silenciar diante das incertezas;
O meu bravejar diante das verdades do meu coração.

Sons, danças, músicas, notas, tons a destoar minhas canções.
Uma trilha sonora, simples trilha sonora...

Um momento pra ser além do meu viver e deixar de entender a vida para vivê-la em cada vão momento e expressão.

*Filme "Som do Coração"

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Minha Crises

É dificíl falar de crises, princilpalmente porque elas nos derrubam do cavalo e nos traz a tona a necessidade de mudanças.
Já passei por diversas, desde amores não correspondidos a necessidade extrema de ser feliz. Nesse percurso me desfiz, desmoronei, me angustiei, mas renovei minhas forças e descobrir dentro de mim uma pessoa que não conhecia.
Novas atitudes, novos conceitos me formaram e me transfomaram em uma pessoa melhor, e as vezes pior.

Algumas vezes deixei de acreditar no amor, no seu contentamento, na realização de sonhos, me descobrir cética e pessimista (o que não combina comigo), no entanto criei versos e poesias que me fizeram reviver.
Com isso vieram os sonhos, as certezas e sobretudo a vida, que se revelou a mim como intuição e aprovação de uma experiência precisa e sincera.

Descobrir a felicidade... não existe contos de fadas.
Não há certezas sem dúvidas, e por isso a felicidade além da qualidade de ser feliz é a certeza de que se fez o melhor e que ainda tenho a oportunidade de melhorar minhas atitudes e decisãos.
Achei em mim um OTIMISMO que me fascina, simplesmente por não achar motivo para ele.
O único que talvez exista seja de que otimismo só se faz na certeza de que se pode melhorar.
E assim vou vivendo entre crises e risos, insônia e sonhos, estagnamento e dança.

Criando vou vivendo, vou vivendo e criando.
Sendo feliz com o que resta e o resto jogarei fora.

E lá se foi mas uma crise.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Rápidos e precisos

Tenho pensamentos tão constantes e intenso que pertubam minha existencia como forma de ato e potencia. E hj quero ser precisa nas minhas afirmações: sou otimismo utopico e contextualizado de espiritualidade e humanidade. O q me cega me trasforma por ser ação e assim vivo minhas mazelas em alegria de exitencia implicante de apenas o que possuo e sonhar com os novos desafio de cada dia.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vivendo

Tantas coisas a fazer, outras tantas para ser e eu tenho me prendendo ao reconhecimento imediato e inebriante de um outrem.

Será a tradição ou a insensatez de um coração, que enobrece e embebesse o meu viver?

Tantas coisas possuo outras tantas construo e só choro o que não é meu. E por ser seu me aniquila a solidão.

Será ambição pedir à solidão que se afaste, será necessário um afago banal ou um tesouro ideal para as realizações?

Ações a ser desdobrada e eu mendigando o perigo e a atenção.

Ações de um privilégio a repercutir meu caminho.

Ações de um per-curso animado e desaforado aqui e ali.

Preciso tomar as rédeas das emoções, não pretendo trancafiá-las em lamentos, mas libertá-las no seu devido acontecimento.

Preciso acreditar no por vir que é além de está para ser alguém.

Preciso caminhar e encarar os medos, os tormentos, as incertezas, as angústias e ainda assim viver.

E ter nesse viver o bastante para ser feliz.

Espero que as palavras formem poesias e que as poesias formem contentamento e daí só desdobramento de um possível e provável aqui e agora.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Meu credo


Creio no que existe e no que me faz existir;
Creio em um Deus que vai além da minha condição, e me ama antes mesmo de ser amado;
Creio e somente creio;
Creio, e arrisco devaneios de minha mente sincera e discreta ao se apresentar;
Creio em direções e contradições que a vida revela;
Creio no outro como agente de um Deus Uno e Trino. Afinal eu sei todo ser humano. Pode ser um anjo[1];
Creio em mim e deixo de acreditar a cada erro;
Creio nos que acreditam em falhas;
Creio nas ações e reações do ser humano;
Creio no otimismo e o pratico com gentileza;
Creio que da solidão podemos encontrar certezas para viver a felicidade;
Creio nas condições de existência que eu mesmo criei;
Creio nos que professam verdades com humildade;
Creio no amor ao próximo como essência e existência do Cristianismo;
Creio em um Deus que dança. E ouso a descordar de Nietzsche[2];
Creio da dança como expressão do corporalidade;
Creio no ser mulher como expressão de sensualidade e amor;
Creio na sedução que fazemos e sofremos;
Creio e apenas creio na felicidade, que só é alcançada por aqueles que crêem nela;
Creio na vida e em sua infinitude. Afinal tenho valores e ações eternas;
Creio na eternidade, mas admito que a brevidade da vida me intriga a viver cada vão momento[3];
Creio no "Carpe diem"[4];
Creio nos amigos e em suas falha;
Creio na juventude e em sua eternidade expressa em fatos e ações;
Creio, e somente creio que a vida vale mais quando aprendemos a ser humanos;
Humanos que em demasia sofremos, choramos e morremos;
Creio nas altas gargalhadas como exorcista de uma alma ensanguentada pelo sofrimento;
Creio na verdade de ser mortal e ainda assim viver eternamente;
Creio tão somente creio que outros pensem diferente, que vivam diferente;
Creio na inspiração que tenho, e nas poesias que escrevo;
Creio na realidade das coisas que me rodeiam, e das que estão por ai;
Creio nas criaturas divinas e na condição de humanidade nos dada;
Creio no ser Humano como imagem de um Deus amoroso;
Creio na família e em sua essência de união;
Creio nos amores e desamores que me formam;
Creio do indizível, por seu mistério apropriado;
Creio em detalhes que as palavras não revelam;
Creio em verdades e mentiras que me revelam;
Creio e tão somente creio que viver é não ter vergonha de ser feliz [5], que meu credo não consiste em palavras e tradições, mas na existência preconizante que me transforma a cada dia.



[1] Trecho da música Téo e a Gaivota, de Marcelo Camelo.
[2] Fazendo menção da frase de Friedrich Nietzsche: “Eu somente acreditaria em um Deus que soubesse dançar”.
[3] Citando Vinícius de Moraes. Soneto na Fidelidade.
[4] Frase em latim que significa: aproveite o dia.
[5] Parafraseando Gonzaguinha em sua música, O que é, o que é?

domingo, 25 de julho de 2010

Descobri quem sou.

“É de imaginar bobagem, quando a gente clica na televisão.
Toda dor repousa na vontade,
todo amor encontra sempre a solidão.
Todos os encontros, todos os poemas,
manda me avisar, manda me avisar.
Todos os embates, todos os dilemas,
manda me avisar, manda me avisar.
Eu sei todo ser humano ai, ai.
Pode ser um anjo.”
Téo e a Gaivota - Marcelo Camelo

Cada som não pode ser interpretado em poesia. Cada tom não pode ser descrito em palavras. É como se brincasse de revelar a vontade que tenho de brincar e brigar com a vida. De me conformar e de indagar as condições de minha existência.
Ai, ai de mim, criatura em criação e de tanta animação me desfaço em poesia e saudade de ser o que ainda não sei. Saudade do inexistente. Saudade dos abraços que ainda não aconteceu. Saudades de ser além dos outros e ser para aquém dos pensamentos.
Saudades do que se foi. Redundante ou não, saudade do que se vai. Saudade da precedência de ser e de repente entender a vida. Entender o que nunca será entendido. Ai, ai o tédio que se forma agora e que se transforma em alegria triste de sentir tantos enfins.
Enfim a solução de ser eu a cada instante, a cada passo errante, de ser eu a cada confusão e condição, de ser eu Aqui e Agora.
Um Aqui e Agora para além da teoria que se preconiza na existência de simplesmente ser. E assim:
“Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom
Daqui não
Eu vivo a vida na ilusão
Entre o chão e os ares
Vou sonhando em outros ares, vou
Fingindo ser o que eu já sou
Fingindo ser o que eu já sou
Mesmo sem me libertar eu vou
É Deus, parece que vai ser nós dois até o final
Eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro
De que vale ser aqui
De que vale ser aqui
Onde a vida é de sonhar?
Liberdade.”
Liberdade – Marcelo camelo