Tantas coisas a fazer, outras tantas para ser e eu tenho me prendendo ao reconhecimento imediato e inebriante de um outrem.
Será a tradição ou a insensatez de um coração, que enobrece e embebesse o meu viver?
Tantas coisas possuo outras tantas construo e só choro o que não é meu. E por ser seu me aniquila a solidão.
Será ambição pedir à solidão que se afaste, será necessário um afago banal ou um tesouro ideal para as realizações?
Ações a ser desdobrada e eu mendigando o perigo e a atenção.
Ações de um privilégio a repercutir meu caminho.
Ações de um per-curso animado e desaforado aqui e ali.
Preciso tomar as rédeas das emoções, não pretendo trancafiá-las em lamentos, mas libertá-las no seu devido acontecimento.
Preciso acreditar no por vir que é além de está para ser alguém.
Preciso caminhar e encarar os medos, os tormentos, as incertezas, as angústias e ainda assim viver.
E ter nesse viver o bastante para ser feliz.
Espero que as palavras formem poesias e que as poesias formem contentamento e daí só desdobramento de um possível e provável aqui e agora.